Em várias circunstancias autodenominei-me "anarquista". Gostaria de explicar aqui o porquê desse adjectivo. Anarquista é por definição aquele que não respeita as regras estabelecidas. Acontece que no meu trabalho o que mais me faz vibrar é o desafio de encontrar formas de combinar diferentes elementos para compor uma peça. Há muitos, muitos anos vi uma peça de cerâmica contemporânea de um autor japonês, no British Museum em Londres, que me surpreendeu ao segundo olhar. Era uma peça fálica à primeira vista. No entanto olhando mais atentamente não se tratava mais do que uma beringela e dois frutos arredondados.
Ao representar a figura "aparentemente" humana tento usar tudo o que me vem à imaginação para representar boca, olhos, orelhas, braços, pernas, etc. É esta composição anárquica de formas que me leva a maliciosamente me considerar um ceramista anarquista. Esta peça aqui por mim designada "oh! não!!" é formada por um conjunto de vários pénis mais ou menos óbvios.
Ao representar a figura "aparentemente" humana tento usar tudo o que me vem à imaginação para representar boca, olhos, orelhas, braços, pernas, etc. É esta composição anárquica de formas que me leva a maliciosamente me considerar um ceramista anarquista. Esta peça aqui por mim designada "oh! não!!" é formada por um conjunto de vários pénis mais ou menos óbvios.
PS: A malícia está no olhar....
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