Todas as noites antes de ir para a cama a Dona Rosa tapava o papagaio. Quando se levantava destapava-o e ele todo alegre papagueava - "Bom dia Dona Rosa. Bom dia Dona Rosa."
Naquela manhã esplendorosa a cena repetiu-se mas logo de seguida bateram à porta. Era o marido da Dona Rosa, embarcadiço, que regressava de três meses no mar.
A Dona Rosa apressou-se a tapar o papagaio e ambos correram para o quarto. Foi então que o papagaio gritou de dentro da gaiola - "Oh Dona Rosa, mas que dia tão curto!!"
Tal como o papagaio da Dona Rosa o "descomplexado" que pensava que ia ficar no Porto me sussurrou ao ouvido - "Oh paizinho, mas que estadia tão curta."
PS: É que o complexado e mais uns quantos irmãos foram ao Porto para ficar lá, mas regressaram a Lisboa no mesmo dia .... A pulga, essa sim, ficou por lá.
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